domingo, 9 de janeiro de 2011

A pior coisa que pode acontecer a uma mulher é encontrar o homem que a completa... e perdê-lo.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Um dia

Ainda está para chegar o dia em que as coisas se vão tornar claras, não restarão dúvidas nem incertezas e o amor vai tomar conta dos nossos dias. Um dia chegas e ficas para sempre, eu sei, esse dia vai chegar.

terça-feira, 30 de março de 2010

Quem?

Quem é que sabe se vale a pena lutar? Quem é que está encarregue de dizer que chegou o momento de cessar fogo e acabar com a guerra? Quem nos diz que a hora de partir chegou? Quem acaba com o sofrimento? Quem é que está destinado a trazer a paz de volta? Quem é que decide quem tem que ficar pelo caminho?
A quem cabe a função de responder a estas perguntas?

segunda-feira, 29 de março de 2010

Desafogo

Sempre me disseram para não fazer aos outros o que não quero que façam a mim. Nunca liguei muito a isso, mas hoje sinto que o feitiço se virou contra o feiticeiro, agora sinto na pele o que tantos outros já sentiram, por minha culpa. E custa tanto!

sábado, 27 de março de 2010

Desilusões

Sinto-me cercada de desilusões. Amigas, amigos, familiares, colegas... Às vezes sinto que até eu sou uma desilusão, não sou o que ansiava ser, não consigo ser o que os outros esperam que eu seja. Desiludo muitas pessoas, muitas vezes sem intenção, muitas vezes por não querer saber, por mera estupidez. Um dia vou arrepender-me, e pode já ser tarde demais. Um dia os outros que me desiludiram vão arrepender-se, e pode já ser tarde demais.

sábado, 20 de março de 2010

Cansaço

Sinto-me tão cansada. Parece que os meus dias foram invadidos pelo cansaço. É a única coisa que consigo sentir... Cansaço. Um cansaço que não é só físico, estou cansada por completo, corpo e alma, por dentro e por fora. Já nem pareço a mesma. Perdi grande parte das minhas forças, não sei bem como nem porquê.
Alguém que leve este cansaço daqui, de mim?


segunda-feira, 8 de março de 2010

Há dias assim

Há aqueles dias em que o que mais precisamos é o mínimo de atenção daqueles que nos são mais próximos. Há dias em que precisamos mesmo que alguém nos dê o devido valor. Hoje era um desses dias.
(Hoje isso não aconteceu.)


segunda-feira, 1 de março de 2010

Um dia encontrei-te na rua



Um dia encontrei-te na rua e perguntei como estavas. Como sempre, disseste que estava tudo bem, mas os teus olhos diziam o contrário. Não consegues enganar-me, nunca conseguiste. Notei que havia algo errado. Não querias falar comigo, eu entendi. Mas porquê? Mais uma vez não conseguiste contar-me o que te tem vindo a atormentar. Não havia nada que eu pudesse fazer, por muito que quisesse. E, como eu também nunca consegui enganar-te, rapidamente percebeste que não me estava a sentir nada bem com aquela situação e despediste-te, dizendo que depois falavamos. Eu sabia que isso nao ía acontecer e disse-te adeus. Eu nunca digo adeus a ninguém e, mais uma vez, tu percebeste a mensagem e ficaste cabisbaixo. Virei as costas e continuei o meu caminho. Uns passos à frente, sinto uma mão tocar-me no ombro, eras tu. Sim, eras tu, e nesse momento o meu coração voltou a bater a mil à hora, como há já muito tempo não batia assim. Nem foi preciso mais nada, abraçaste-me com toda a tua força e disseste: "Nunca mais voltas a dizer-me adeus". Já nem parecias a mesma pessoa que há minutos eu tinha encontrado na rua, nem parecias o mesmo a quem perguntei se estava tudo bem e que respondeu que sim, mas os seus olhos disseram que não. Foi preciso perceberes o quanto me magoa o facto de não confiares em mim para essa dor que há dentro de ti se soltar cá para fora. Sempre disse que o melhor método para aliviar a dor é o desabafo. No fim, respiraste fundo e disseste: "Tu fazes-me bem, obrigado". Sabes como me senti nesse momento? Senti-me especial e tinha o coração a rebentar de tanto pulsar. E sabes o que pensei nesse momento? Pensei que foi o destino que nos cruzou ali naquela rua e foi aí que te prometi que nunca mais te diria adeus.


quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

A Construção da Felicidade

Todas as pessoas anseiam ser felizes, mas a construção da Felicidade não se baseia em desejos, é necessário que os indivíduos se disponham a ser felizes e que procurem a Felicidade incessavelmente.
A Felicidade não é inerente ao ser humano, não é algo que adquirimos à nascença, nem muito menos herdamos Felicidade dos nossos pais. A Felicidade é construída pouco a pouco, grão a grão e é feita de sucessos, alegrias, conquistas, ... A Felicidade não é, de todo, um dado adquirido, uma vez que a vida é feita de altos e baixos e nem sempre tudo nos corre de feição.
A Felicidade é um conceito abstracto, é certo, pois o que me faz feliz não é o mesmo que faz feliz as outras pessoas. Mas o que é certo, também, é que ninguém conseguirá alcançar nem um pouco dela se não se dispuser a ser feliz, ou seja, somos felizes na medida em que encaramos a vida e o que nos acontece, sejam coisas boas ou coisas más, com uma atitude positiva, mostrando orgulho nas nossas vitórias e tirando algum ensinamento das derrotas. Daí a Felicidade ser uma atitude interior.
Em suma, devemos viver em constante busca da Felicidade, procurando que cada momento da nossa vida seja uma forma de encararmos a vida com outros olhos, aprendendo sempre que a Felicidade não é algo constante, mas que, mesmo assim, possamos reflectir e pensar: "Apesar de tudo, eu sou Feliz!".


Rita Oliveira
Dissertação de Português (19/01/2010)

domingo, 7 de fevereiro de 2010

vale mais que mil palavras

Não quero (nem é preciso) dizer mais nada.


segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

É mesmo assim que tem de ser

A vida continua, apesar de todas as intempéries. Não há nada capaz de destruir ou abalar a alegria que tenho dentro de mim, a felicidade genuína e espontânea de cada momento do meu dia-a-dia. Já aprendi que as pessoas têm sempre algo a apontar, mas aprendi também a lidar bem com isso. E é mesmo assim que tem de ser. Pelo menos assim eu sei que sou feliz, e isso basta.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Hoje lembrei-me de ti


Lembras-te deste lugar? De vez em quando há coisas, pessoas, momentos, lugares e situações das quais nos recordamos passado muito, muito tempo, que surgem na nossa memória assim do nada. Hoje lembrei-me de ti. Não vou dizer que a minha vida não seria mesma se não tivesses feito parte dela, nem vou dizer que marcaste a minha vida pela positiva ou pela negativa. Vou antes dizer que és um elemento neutro, alguém que passou pela minha vida, que me proporcionou bons momentos e outros assim-assim e que se foi embora, sem nada dizer e sem deixar ficar nada a não ser recordações. Memórias, somente isso.

(não é necessário enunciar o destinatário desta mensagem)

"A memória é o espelho onde observamos os ausentes" Joseph Joubert

Tenho dito

Hoje só quero dizer que sinto a tua falta.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Tu estás sempre comigo

Porque é que eu tenho de viver sem ver o teu sorriso? Porque é que não tornas as coisas mais fáceis? Porque não estás perto de mim? Nunca me disseste adeus, porque é que partiste? Porque me deixaste sem me dizeres sequer uma palavra? Simplesmente desapareceste, sem mais nem menos, sem razão aparente. Sei que foste, mas eu nunca te vou deixar para trás, não, eu nunca te deixarei, tu estás sempre comigo.


"Sem ti do meu lado, o meu coração bate a cada segundo, gritando, a cada ciclo sistólico, o teu nome"
Autor Desconhecido

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

auto-reflexão

Para resolver os problemas dos outros ages com muita sabedoria, já quando o problema é teu tendes a sentir-te desnorteada. Isso acontece porque te sentes mais confortável em decidir as coisas sempre com a cabeça fria. Mas já sabes como é, não és tu que tens mão nisso, o teu coração vai sempre intrometer-se no meio das tuas dúvidas, e aí fica muito difícil para tu te decidires. O que deves fazer? Nessas horas, controlar a ansiedade e não ter medo errar. Todos erramos, ninguém te vai julgar por isso.
Continua a ser tal como és, cultiva a arte de ser uma verdadeira boa amiga, já que a amizade tem tanta importância na tua vida.
Mostra aos outros como és interiormente. Revela como pensas, sentes e ages. Grita para toda a gente ouvir o que te vai na alma, mostra o teu "eu interior", as tuas esperanças, os teus sonhos, os teus ideais e as tuas motivações.
Tu tentas fazer isso, até te esforças para tal, mas às vezes é possível que os outros não percebam essa manifestação, talvez não a expresses como deverias ou mesmo não vives de acordo com ela, e assim estás a reprimir os teus verdadeiros sentimentos e a recusar os teus impulsos. No fundo, o que quero que faças é que não deixes adormecer os teus objectivos secretos, as tuas ambições, os ideais mais intimos. Vive a vida.

domingo, 24 de maio de 2009

Vou-te fazer um pedido

Vou-te fazer um pedido: dá-me mais amor do que o que alguma vez eu já tive. Faz com que tudo se torne melhor, enxuga-me as lágrimas, faz-me feliz, até mesmo quando eu estiver triste. Diz-me que eu sou especial, mas acima de tudo sente que sou especial, sente que sou eu quem tu queres. Dá-me muito amor desde o ínicio e nunca o deixes desvanecer, fá-lo crescer. Faz com que possa confiar em ti sempre, faz de mim tua confidente, conta-me o que não contas nem aos teus amigos mais íntimos. Caminha sempre ao meu lado, dá-me a mão, tem orgulho de mim, das minhas conquistas e nos meus fracassos anima-me, mostra que estás sempre comigo em todas as situações. Sê o meu eterno príncipe, tal e qual o dos romances, prometo que tudo farei para que te sintas sempre amado. Tenta compreender-me, mesmo quando isso parece muito complicado, não me deixes desistir, conversa pacientemente comigo, faz-me ter noção da realidade se preciso for. Nunca me deixes, não permitas que nos separem. Sê meu até ao fim. Não é pedir muito, é só este o meu pedido.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Só não te posso perder

Há uma coisa que me prende, de que realmente tenho muito medo, perder-te. Não quero permitir que de alguma forma me deixes e vás embora. Por vezes até penso que não me mereces, que não me dás o devido valor, que para ti não sou nem metade daquilo que és para mim. Mas nem assim sou capaz de te deixar, não consigo e nem sequer reclamo. Estou numa posição que nunca pensei que algum dia poderia estar, é como se vivesse num mundo em que só existes tu.


Contradições

Para mim eras tudo aquilo que nunca foste, em mim ficou o pensamento de como tudo poderia ter sido. Mas, mesmo assim, ainda vives dentro de mim. Diz-me, como pode isso ser possível? És o único que eu desejo poder esquecer, mas o único que amo. Tu és o único, em todos os sentidos.
Há dias em que te odeio, pois é impossível esquecer os momentos em que me magoaste, mas, mesmo nesses dias em que as lágrimas percorrem o meu rosto, eu sei que o meu coração te pertence. A verdade é que não quero nem posso ficar sem ti.

sábado, 14 de março de 2009

Uma resposta tua era o que eu queria

Tudo se está a desmerecer
Idealizei demais os teus sentimentos
Ainda que tudo o que sonho seja só fantasia
Gostava de saber se ainda te posso ter.
Ou será que sou apenas uma memória sombria?
Memória essa que preferes deixar desvanecer?
A tua ausência atormenta os meus pensamentos
Inunda a minha alma de arrependimentos
Ainda poderá o meu amor sobreviver?
As minhas palavras já caíram na monotonia
Relembra só todos os nossos momentos
Ainda que seja para te perder
Uma resposta tua era o que eu queria.
Juro que não haverá ressentimentos
O meu amor por ti não o permitiria.

Rita Oliveira

Adeus

Parece não haver mais nada a fazer, meu amor. Já não sou capaz de enxugar as lágrimas sozinha, agora busco o que me faz bem, vou ao encontro daqueles que sabem dar o verdadeiro valor ao sentimento. Tu já não me fazes bem. Já não deixas em mim o desejo de te voltar a ver, como outrora o fazias, nos tempos em que eras o dono dos meus pensamentos, nos tempos em que eras tu e mais ninguém. Estou cansada de gostar de ti. Agora, deixas apenas a mágoa de não te ter. Agora simplesmente já não és tu.
Já não há mais nada que possas dizer que vá mudar o que estou a sentir, as palavras já não chegam, eram precisas acções, gestos que tu és incapaz de fazer. O que vivemos vão ser apenas memórias, vai ser só passado. Agora importam-me as amizades, são o que tenho de melhor. Agora vou ser alguém melhor, vou crescer, aprender que, mesmo sem ti, a vida faz sentido.
Adeus, meu amor.


Rita Oliveira

segunda-feira, 2 de março de 2009

desabafo

Eras o meu Melhor Amigo. Pusemos tudo em jogo, perdi tudo. Apesar de tudo o que aconteceu, sinto muito a tua falta, custa muito passar por ti, várias vezes por dia, e não ser possível esboçar um simples sorriso. Os sentimentos não desaparecem de um dia para o outro, e já passaram sete meses desde que deixamos de falar e não há um dia em que não pense em ti. Tudo me faz recordar o que passamos, o quanto eu mudei, o que vivemos, tudo o que eras para mim, o turbilhão de sentidos e sentimentos que despertavas em mim... TUDO! Nunca houve ninguém que tivesse o mesmo efeito que tu tinhas em mim, fazias-me bem e era contigo que eu me sentia bem, era com o meu Melhor Amigo que eu estava bem. Eu sei bem que fui eu que errei, que fui eu que desisti, fui eu que dei parte fraca e tudo acabou, eu sei. Mas agora vivo com estes pensamentos, não consigo entender se o que fiz foi o correcto, mas não estava bem e não estavas a ajudar. Tenho uma maneira de ser bastante complicada para ser entendida, e tu não estavas sequer a tentar entender. Não consigo culpabilizar-te por tudo ter acabado, nem o poderia fazer. Fui eu. Mas porque é que desististe? Não te entendo nem me entendo e afundo-me nestes meus pensamentos. Já não é a primeira vez que questiono isto, é algo que não me sai da cabeça: Que Amor é esse que te fez abandonar-me quando se deve sempre lutar até ao fim por aquilo que querermos e amamos? Valerei assim tão pouco que não mereci uma luta mais forte? Por muito que tente não encontro respostas, e enquanto não as tiver vais continuar preso dentro de mim, vão continuar estes pensamentos que me atormentam dia após dia. Chega de textos metafóricos, palavras de ilusão que em nada melhoram este meu estado e que baralham cada vez mais os meus sentidos. Este texto é para ti, para ti que foste o meu único e verdadeiro Melhor Amigo, é para ti Guilherme.


9/Jun/2008 16:07

GUILHERME' diz:

Nada acabou. Crueldade, frieza e egoísmo dominaram-me. Tens razão , e há que a dar. Fui cruel em banalizar o que tenho de mais precioso, fui frio em dizer que nao tinha tempo para ti e fui egoísta no que toca ao 'indispensável'. Eu não vou voltar, pois não me fui 'embora'. Há que cumprir o prometido, mas mais que isso, há que achar uma razão. Eu nunca disse isto a mais ninguém na minha vida, e não direi. És a razão.
Posso ter demorado a descobrir isto, mas acho que ainda fui a tempo. Ganhei-te e não te vou perder. A Saudade é forte, mas a amizade ainda mais. Terei o tempo que quiseres para ti, estás em 1º. Vou tentar deixar o egoísmo de lado, vou meter-te á minha frente. Será sempre como ambos prevemos. És única.



Eram estas palavras que me dizias, tudo o que juravas ser para sempre, o dizeres que eu era única, é isto que vive marcado em mim!

Desejava que não te tivesses ido embora, desejava que ainda fosse eu a razão, desejava que, de verdade, me tivesses ganho para nunca mais me perderes, desejava que a amizade ainda fosse mais forte que qualquer outra coisa, desejava ainda ser a tua prioridade e acima de tudo desejava que tudo fosse como ambos prevemos.

Rita Oliveira

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

MÃE.



"Não chores, ainda vais ser muito feliz!". Ficaste a noite toda ao meu lado e deste-me a tua mão até me acalmar e acabar por adormecer. Estava completamente de rastos. Esperei e desesperei por aquele gesto teu, porque no fundo eu sabia que só tu tinhas a capacidade de me reconfortar naquele momento. És sempre tu, sempre foste.
Foi a primeira vez que te ouvi dizer "Estou carente, hoje sou eu que preciso de um abraço"; e eu abracei-te com todas as minhas forças, as que restavam. Gostava de conseguir transmitir a mesma força e a mesma energia que tu transmites tão bem. Abracei-te e tu voltaste a encarar a vida como sempre o fizeste, não há dor que te faça desmoronar, parar, cair, vacilar, nada. És uma verdadeira heroína, a Super-Mulher da minha vida.
Depois há o teu olhar, triste, cansado, vazio, acabado. Mas é tão normal, tu já passaste por tanto, tanto. Dor e sofrimento são palavras que, infelizmente, vivem contigo, dia-a-dia. Nunca pensas em ti. É sempre neles, em mim, nos outros. Ajudas quem aparecer, este, aquele, seja quem fôr. Na tua vida apareces sempre em último plano, e isso não é coisa que te incomoda.
Fazes tanto por mim e o que te dou em troca é tão escasso. Não sou a pessoa que queria ser. Tenho tanto orgulho em ti e desejava que tivesses o mesmo orgulho em relação a mim. Mas é tão difícil, ninguém consegue assemelhar-se ti, ao ser excepcional que és.
Gosto tanto de ti e acho que não tens noção disso, não o sei demonstrar. Gostava que soubesses que és a pessoa mais importante da minha vida, estás acima de tudo e de todos, és quem mais amo.
Um dia deixarei de chorar. E ainda serei muito feliz, por ti, MÃE.

Rita Oliveira

Universo Paralelo

Fecho os olhos e imagino-me num mundo completamente à parte, onde vejo o mundo do lado de fora, num universo paralelo, num conto de fadas onde só existem duas personagens: o príncipe e a princesa. Eu e Tu. Nós. Somos os protagonistas desta história encantada e vamos criando, conforme queremos, cada momento, cada peripécia, cada página da nossa vida. Uma mera ilusão, um sonho.
Abro os olhos e afinal não me vejo tão longe disso, desse sonho. Já estivemos mu
ito mais, no tempo em que nos cruzavamos e dizíamos uns simples "Olás", uns simples sorrisos e umas singelas trocas de olhares. Mas, de repente, a vida assim o quis, tudo mudou. Houve um dia que marcou. Eu sentia-me derrubada, em baixo, totalmente fraca e prestes a cair no abismo; mas, tu agarraste-me bem, com muita, muita força puxaste-me para cima e fizeste-me ver de novo a luz radiante do sol, fizeste com que a tua boa energia
me fizesse esquecer o que me atormentava. Foste tu que fizeste com que eu fosse capaz de voltar a acreditar no valor de uma verdadeira amizade, o valor da nossa amizade.
Permaneço de olhos bem abertos, porque apesar de todo o sentimento, que há, tenho medo de voltar a sair magoada. Não estou a dizer que não confio no que sentes por mim, não. Só
que a vida é assim, e sei que a qualquer momento até as chamadas "melhores amizades" se derrubam, de um momento para o outro, o que se constrói uma vida inteira simplesmente acaba. São coisas que a vida me ensinou nesta minha ainda curta existência. Voltando ao que de facto interessa neste momento, tu. Achas pouco o facto de eu ter orgulho e admiração por ti? Por mais que tente para mim é sempre complicado expressar exactamente o que sinto, e descrever o que já és para mim então, nem vale a pena. O meu maior desejo era poder fazer com que permanecesses para sempre comigo. E se isso um dia deixar de ser possível, sei que basta fechar os olhos e voltar ao universo par
alelo, ao conto de fadas, onde existirão para sempre as duas personagens: o príncipe e a princesa. Tu e eu. Nós.

Junho de 2008
Rita Oliveira

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Não sei quem sou.



Queria que soubesses que ainda não sei quem sou, nem sei se quero saber. Ou se algum dia saberei. Porque estou em constante mudança. Porque as minhas emoções vivem numa roleta que não pára de girar.
Queria que soubesses que não sou completa.

Rita Oliveira

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Natal

É tempo de repensar valores, de ponderar sobre a vida e em tudo que nos rodeia.
É o momento de deixar nascer essa criança pura, inocente e cheia de esperança que mora dentro dos nossos corações.
É tempo de refazer planos, reconsiderar os equívocos e retomar o caminho para uma vida cada vez mais feliz. Teremos outras 365 novas oportunidades de dizer à vida, que de facto, queremos ser plenamente felizes.
É o momento de afirmarmos a nós próprios que iremos aproveitar este ano que está a chegar para realizarmos todos os nossos sonhos.

Feliz Natal.

Rita Oliveira

domingo, 7 de dezembro de 2008

T

Foram criadas demasiadas expectativas, foram partilhados desejos antecipadamente. Chega o momento e nada é como se havia planeado. Não é justo, não é sequer aceitável. O "sonho" foi completamente destruído pela realidade.

Rita Oliveira

domingo, 9 de novembro de 2008

se me encontrares pela rua


Se me encontrares pela rua, não precisas mudar de lado, nem andar de cabeça baixa. Não precisas baixar a cabeça para não veres os meus olhos a olharem os teus, passarei por ti sem rancor, sem pensar que entre nós existiu o adeus. Nos nossos sonhos tão diferentes, o remédio é deixar que o amor por ti se desfaça com o tempo.

Rita Oliveira

o que eu queria

Queria apenas por um momento, poder apagar o passado, poder estar ao teu lado para dizer que te amo. Queria apenas por um instante, poder tocar na tua face e acariciar-te. Queria apenas uma oportunidade, para ter um momento do teu amor, um minuto do teu silêncio e todos os segundos dos teus pensamentos.

Rita Oliveira

és tu

Eu sonho com o teu rosto, sinto saudades do teu corpo e em seguida imagino-te fazendo parte do meu cenário. Eu teria tanta coisa para dizer-te, se eu soubesse como.
Como fazer para que leias os meus pensamentos? Assim saberias o quanto és especial para mim e saberias como eu me sinto sem ti. Quando sonho, é contigo. Quando acordo é em ti que penso, és tu que eu abraço quando estou junto ao mar, é por ti que eu sei o verdadeiro significado da palavra amor, é por ti que eu sei amar e mesmo que te encontres distante, eu pergunto, porque tinha de me apaixonar, com tanta gente no Mundo, por alguém que insiste em não chegar.

Rita Oliveira

hoje não sou nada.

Estou a pensar em nós que fomos algo e hoje não somos nada. Apenas dois estranhos, dois estranhos separados. Estou só e continuarei só. É como se a vida tivesse perdido o sentido, como se o adeus tivesse matado em mim o que eu tinha de mais nobre, de mais belo que era a capacidade de amar. Nada restou para mim restando-me apenas o conteúdo de saudade. Só esta vontade, imensa de apertar-te nos meus braços. Não sou ninguém sem ti, chego a essa conclusão. Estou perdida dentro de mim mesma e assim ficarei se não voltares! Por mais que tente não consigo esquecer-te.
Rita Oliveira


quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Antes era tudo mais simples.

Antes, antes dos tempos em que sentia o coração bater mais forte que um tambor em plena fanfarra, antes dos tempos serem apressados como são hoje, antes de sentir a angustia de poder deixar de te descobrir em cada horizonte... era tudo mais simples. Porque me obrigas a descobrir em mim lugares que não julguei pertencerem-me?

Rita Oliveira

Faz-me só tua.

Sopra-me ao ouvido durante mais que três minutos, sossega-me a noite suja que ameaça matar o dia, desliga-me a vontade e faz-me só tua, faz-me número integral ou ampola medicinal. Fica comigo, se não for pedir muito.

Rita Oliveira

Não sei .

Penso nisto e tenho frio, é tudo tão impossível e é só o que nos faz viver. Só te peço que não te deixes escorregar para a vulgaridade, tu és tanto mais que isso. Não posso pensar mais. Não vás. Fica. Vai. Não sei. Não me mates, é isso.

Rita Oliveira

sábado, 1 de novembro de 2008

nada é o que um dia foi.

Nada é o que um dia foi. Estão constantemente a mudar as pessoas, as amizades, as prioridades... A única coisa que se mantêm são estas e aquelas pequenas recordações de gargalhadas verdadeiras, sorrisos sinceros e momentos partilhados com aqueles que, tal como eu, cresceram e seguiram o seu caminho. Um caminho que já não se cruza com o meu e me faz agir como estranha quando me encontro perante alguém com quem já partilhei brincadeiras, segredos e sonhos. Muitas vezes apenas a boa educação me obriga a parar para cumprimentar. São essas pessoas que involuntariamente deixei para trás mas que nunca serão esquecidas, nem tão pouco deixarão de ser especiais, por me terem marcado durante um tempo. Não um tempo melhor ou pior. Simplesmente um tempo de que sinto saudades mas que não trocava pelo presente. Sei que daqui a uns meses , vão existir olhos a transbordar de lágrimas e ouvidos vão-se encher com palavras e promessas de que nada vai mudar, mas todos sabemos que no fundo, nada vai ficar igual. Nunca fica.

Rita Oliveira

Recuperei.


O calafrio que sobe e desce pelo meu corpo deixa transparecer nos meus olhos, uma sensação de aperto no coração e uma leve impressão de que a tristeza caminhou nos lugares por onde andei sem ao menos perceber que a felicidade, a alegria e a expectativa por momentos deixaram de fazer parte do meu ser depois que foste embora.


Agora recuperei tudo isso, posso dizer que sou feliz, vivo alegre, que a vida me sorri porque decidi que assim tinha de ser.


Rita Oliveira

sábado, 18 de outubro de 2008

.

Mais vale a certeza de uma insatisfação do que a incerteza de uma ilusão. Não sou ninguém em especial, sou eu, apenas eu. Sou humana e tudo o que tenho são os meus sentidos e sentimentos. Sei que o meu lugar é a realidade, esta realidade, a minha realidade.
Tudo o resto é Fantasia e Sonho.

Rita Oliveira

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Mãe.

Um som no vazio sombrio que me arrepia e me puxa a memória. Ouço gritos, vejo destroços como se fossem reais, chovem lágrimas e trovejam gritos. Terá o Apocalipse invadido o meu espaço, o que é meu, num momento tão sinistro? Vejo uma luz branda no fundo daquele vazio negro, uma pequena luz que se aproxima e aquece (...) aumenta e aumenta. Ouço um barulho ensurcedor e aquela visão destruidora que continua a aumentar começa a desfocar...
a abrandar, a abrandar.
O lume está vivo e cega com as suas labaredas a negatividade daquele momento incompreendido. O lume toca-me nas mãos mas não me queima.
Abro os olhos que brilham incandescentes e ouço:
"-Acorda filha."
Corre uma lágrima da minha alma, abraço-a e digo:
"-Não te perdi mãe".

caminhada da vida, pedaços de mim.



tenho os pés cansados e a minha caminhada ainda não chegou ao fim. pergunto-me se algum dia encontrarei o que procuro, e pergunto-me também, o que realmente continuo à procura. sou capaz de me lançar nas estradas, sem olhar a distâncias, sem pensar nos obstáculos, nos riscos. lanço-me mas sem traçar uma rota definitiva. tenho dias em que me perco e tenho de voltar atrás, faço travagens bruscas, ando à boleia, mas questiono-me frequentemente: como posso eu perder-me se nem sequer sei para onde ir ? esta incerteza torna os meus passos inseguros, o meu olhar vacila em todas as direcções, o meu coração não se decide e o vento engana-me de novo.
vejo em cada passo um fracasso; se tentar traçar um mapa, sei que o vento levará as linhas. se construir um castelo as ondas vão deitá-lo a baixo, mais cedo ou mais tarde. mas eu, eu nunca desaparecerei definitivamente. nem ventos, nem tempestades, nem ódios, nem o tempo me irão apagar e a razão é simples. nunca serei totalmente nada, pois deixo um pouco de mim em tudo o que toco e em todos os que conheço. por vezes não deixo quase nada, apenas uma leve brisa que apenas recorda a minha presença muito vagamente, e, noutras vezes deixo quase tudo, deixo parte do coração e da alma, deixo um abraço eterno, deixo um pouco de amor. enquanto esta memória durar, as imagens, os textos, as saudades, os abraços, os dias, as noites, as amizades, os amores, as aventuras e desaventuras, os pecados, as virtudes (e tudo mais que me diz respeito) nunca se irão por completo, enquanto eu continuar a deixar mais de mim nos outros, enquanto algém se lembrar e pensar em mim. eu permanecerei aqui.



rita oliveira.