segunda-feira, 2 de março de 2009

desabafo

Eras o meu Melhor Amigo. Pusemos tudo em jogo, perdi tudo. Apesar de tudo o que aconteceu, sinto muito a tua falta, custa muito passar por ti, várias vezes por dia, e não ser possível esboçar um simples sorriso. Os sentimentos não desaparecem de um dia para o outro, e já passaram sete meses desde que deixamos de falar e não há um dia em que não pense em ti. Tudo me faz recordar o que passamos, o quanto eu mudei, o que vivemos, tudo o que eras para mim, o turbilhão de sentidos e sentimentos que despertavas em mim... TUDO! Nunca houve ninguém que tivesse o mesmo efeito que tu tinhas em mim, fazias-me bem e era contigo que eu me sentia bem, era com o meu Melhor Amigo que eu estava bem. Eu sei bem que fui eu que errei, que fui eu que desisti, fui eu que dei parte fraca e tudo acabou, eu sei. Mas agora vivo com estes pensamentos, não consigo entender se o que fiz foi o correcto, mas não estava bem e não estavas a ajudar. Tenho uma maneira de ser bastante complicada para ser entendida, e tu não estavas sequer a tentar entender. Não consigo culpabilizar-te por tudo ter acabado, nem o poderia fazer. Fui eu. Mas porque é que desististe? Não te entendo nem me entendo e afundo-me nestes meus pensamentos. Já não é a primeira vez que questiono isto, é algo que não me sai da cabeça: Que Amor é esse que te fez abandonar-me quando se deve sempre lutar até ao fim por aquilo que querermos e amamos? Valerei assim tão pouco que não mereci uma luta mais forte? Por muito que tente não encontro respostas, e enquanto não as tiver vais continuar preso dentro de mim, vão continuar estes pensamentos que me atormentam dia após dia. Chega de textos metafóricos, palavras de ilusão que em nada melhoram este meu estado e que baralham cada vez mais os meus sentidos. Este texto é para ti, para ti que foste o meu único e verdadeiro Melhor Amigo, é para ti Guilherme.


9/Jun/2008 16:07

GUILHERME' diz:

Nada acabou. Crueldade, frieza e egoísmo dominaram-me. Tens razão , e há que a dar. Fui cruel em banalizar o que tenho de mais precioso, fui frio em dizer que nao tinha tempo para ti e fui egoísta no que toca ao 'indispensável'. Eu não vou voltar, pois não me fui 'embora'. Há que cumprir o prometido, mas mais que isso, há que achar uma razão. Eu nunca disse isto a mais ninguém na minha vida, e não direi. És a razão.
Posso ter demorado a descobrir isto, mas acho que ainda fui a tempo. Ganhei-te e não te vou perder. A Saudade é forte, mas a amizade ainda mais. Terei o tempo que quiseres para ti, estás em 1º. Vou tentar deixar o egoísmo de lado, vou meter-te á minha frente. Será sempre como ambos prevemos. És única.



Eram estas palavras que me dizias, tudo o que juravas ser para sempre, o dizeres que eu era única, é isto que vive marcado em mim!

Desejava que não te tivesses ido embora, desejava que ainda fosse eu a razão, desejava que, de verdade, me tivesses ganho para nunca mais me perderes, desejava que a amizade ainda fosse mais forte que qualquer outra coisa, desejava ainda ser a tua prioridade e acima de tudo desejava que tudo fosse como ambos prevemos.

Rita Oliveira

2 comentários:

Ana Vinhas disse...

Ritinha, tens de seguir em frente. Por muito que "remoas" as lembranças, por muito que penses nas respostas, poderás nunca as encontrar! E viver assim, não é justo para ti... Não é.

Gosto muito de ti, Minha Rita, espero que melhores (L)

João Ramos disse...
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